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terça-feira, 18 de maio de 2010

Família... a biológica – parte I

Como eu já havia dito antes, papai, como um bom policial, me educava na base da disciplina, da verdade. Por isso, eu sempre soube que era filho adotivo e ele me colocava a par das coisas que aconteciam com a minha irmã --leiam--. Quando voltei de Belo Horizonte, uma das minhas idéias era procurá-la. Confesso que não foi nada fácil, porque ela não tinha a menor idéia que era filha adotiva: os pais dela, por serem casados, puderam legitimá-la e, provavelmente, com medo de perdê-la mais tarde, não lhe contaram a verdade sobre o seu passado, inclusive sobre a minha existência. Perto da minha casa, morava um contador também deficiente físico, e fui trabalhar com ele. Eu estudava de manhã no Colégio Salesianos e à tarde ia para lá treinar datilografia e serviços gerais de escritório. Até que um dia, relacionando os convidados para o seu casamento, deparei com um nome que não me era estranho e ele confirmou minhas suspeitas: eram os pais adotivos da minha irmã. Comecei, então, a ligar para ela todas as quartas-feiras, sem me identificar. Era como se eu fosse um namorado oculto. Até que era divertido, principalmente, porque ela correspondia. Esse "namoro" durou mais ou menos oito meses, Marcávamos vários encontros, mas nunca chegávamos a nos ver. Nem a minha irmã e nem eu tínhamos idéia de como éramos fisicamente, ou seja, nós poderíamos ficar lado a lado que não desconfiaríamos que éramos irmãos.
Aliás, eu me lembro de uma passagem que nos colocou bem perto um do outro, foi quando...
Olha o ibope! Eu preciso de 1.000.000.000 de acessos para ir no programa do Faustão.
Até depois de amanhã, ou quem sabe, qualquer dia!

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